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sábado, 5 de abril de 2014

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Segurança - “Dá um tapa e manda embora”

Por Danillo Ferreira / Blog  Abordagem Policial
O Abordagem Policiaperder

Trocando informações com policiais de todo o Brasil é impossível não perceber as diferenças culturais de polícia para polícia. Mas também muitas semelhanças surgem, denunciando que há um contexto geral nas corporações brasileiras que é influenciado pelas mesmas questões.

Um desses elementos gerais é a tendência que boa parte dos policiais têm de assumir o papel de juiz em suas atuações operacionais. Ao flagrar pequenos crimes ou contravenções, por exemplo, criou-se a cultura do “dá um tapa e manda embora”, pois, segundo essa lógica, a infração cometida não é grande o suficiente para valer a condução à delegacia.

Por isso não é raro ver denúncias de abuso cometido por policiais contra usuários de droga, autores de pequenas desordens, vias de fato etc. É como se o policial fizesse um balanço entre os esforços necessários para responsabilizar o infrator e a gravidade da infração cometida. Ao se dar conta de que “não vale a pena” conduzir um cidadão à delegacia, o policial resolve aferir por si mesmo a pena a ser aplicada, que geralmente tem natureza física abusiva.

Por um lado esse cenário é um diagnóstico de um problema sério de gestão que vivemos nas instituições de segurança pública brasileiras. Por não atuarem em ciclo completo as polícias militares acabam por ter que enfrentar uma burocracia gigantesca para notificar à autoridade judicial o furto de uma laranja, por exemplo.

Mas não é só isso. Mesmo com essa incongruência gerencial (a falta de ciclo completo), os policiais precisam de algum freio que não permita o uso da força abusiva. É preciso considerar absurdo e impraticável, principalmente no interior das polícias, a incorporação da condição de julgador por parte de quem é apenas um intermediador entre a manifestação dos fatos criminosos e o Poder Judiciário.

É urgente implantar o ciclo completo nas polícias brasileiras, garantindo que haja encaminhamentos imediatos, preferencialmente no local do crime, e desburocratizados mesmo à mais ínfima infração penal. Além disso, é preciso que as polícias não só sustentem o discurso oficial do respeito aos direitos do cidadão, mas cuide para que esse seja o princípio fundamental de sua atuação – antes mesmo de pensar em combater o crime. Assim teremos eficiência e qualidade democrática na prestação do serviço policial.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

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Política - Eleições de 2014 e outras Histórias (Texto Completo)


Neste ano de 2014 teremos as eleições para o governo federal e estadual (acho que já disse isso). Acreditem incautos leitores, o circo já está armado faz tempo. 

O governo federal em seus “informes publicitários” faz descaradamente propaganda Eleitoral para Dilma.

Na esfera municipal a coisa não é diferente, o vice prefeito Jovino Cardoso, por exemplo, desde o ano passado faz campanha em suas “visitas”.

O vi em um posto de combustível na Rua Amazonas com suas camisetas e seu pessoal “conversando” com quem ali passava. Tem também o fato de que muitos “cargos comissionados” do Jovinão atendem exclusivamente a “encaminhamentos” do seu gabinete em “certas” secretarias. Mesmo porque ele busca o voto dos evangélicos que nos casos em que são de “baixa renda” são o alvo de “certas” secretarias.

Arrisco-me em tentar fazer algumas previsões mesmo que pareçam absurdas, mas que podem em um cenário propício vir a se concretizar. Aviso que tudo se trata de um mero “palpite” baseado em observações simples e conversas com amigos, portanto vamos lá:

João Paulo Kleinubing (PSD) deve concorrer a Deputado Federal e assim perceber como anda a recepção dos eleitores de Blumenau e região ao seu nome. Tendo um bom número de votos na região creio que JPK tente em 2016 se candidatar à Prefeitura de Blumenau, não porque seja mais vantajoso em nível pessoal do que o pleito federal, mas sim vantajoso para o seu partido.

Sabemos que JPK está sofrendo com as acusações da operação “Black Carpet” desde que tudo foi exposto à mídia e cabe à justiça julgar o pleito em questão.

Mesmo que para os olhos da população ele pareça culpado ele pode ser “inocentado” em um possível julgamento, coisa que, sinceramente não duvido que possa acontecer. O engraçado nesta história é que justamente o cidadão que é “acusado” de ser um dos “cabeças” da fraude cometida contra o erário público recebeu o cargo de Diretor Presidente do BADESC, ou seja, a raposa acusada (e não condenada ou inocentada ainda) de uma chacina em um galinheiro se deu justamente outro galinheiro para que a mesma tomasse conta.

Seria por demais ético se JPK tivesse declinado ao cargo, no mínimo uma demonstração de seriedade.

Jovino Cardoso deve ser outro candidato a Deputado Federal caso de não alcance o objetivo, ouso supor que em 2016 ele deva disputar as eleições municipais como candidato à Prefeito.

Vou além, suponho inclusive que um nome muito interessante para seu vice seria do ex líder do governo Ivan Naatz (PDT). Vamos rever um pouco da trajetória dele no último ano.

Naatz que também é advogado usa uma estratégia política das mais antigas, digna de um livro de Nicolau Maquiavel. Ache alguém como bode expiatório e faça o maior “furdunço” possível. Calunie, acuse, humilhe em tom enérgico e acusador.

Foi o que Naatz fez ano passado com o pessoal do BlUm3n4u M1L Gr4u(eles também provocaram, ou não?) no facebook.

Perseguição exagerada e logicamente uma grande exposição por conta disso. Acabou que o próprio BlUm3n4u M1L Gr4u usou como “slogan” uma afirmação que o Naatz fez praticamente espumando pela boca na câmara de vereadores quando os acusou de ser uma “imbecilidade factóide”. Acontece que os meninos são espertos e hoje em seu blog, logo embaixo do título BlUm3n4u M1L Gr4u está o termo “imbecilidade factóide”, baita Slogan que ganharam de presente.

Ambos se promoveram com a “briga” tanto Naatz quanto o M1L Gr4u, o que é muito interessante não concordam?

Neste ano de 2014 o “Cristo” de Naatz é justamente Mário Hildebrandt (PSD) que em várias, se não todas as seções de 2014, é vítima de acusações, críticas e antipatia por parte deNaatz. Não que Mario não mereça, pois pisou na bola várias vezes no último ano e também acaba sendo promovido dentro daquele velho dito popular do “falem mal, mas falem de mim”.

Mesmo que esse método “À La Maquiavél(escolha um judas e desça o porrete) seja sórdido ele surte seu efeito nos desapercebidos, ou seja, funciona com quem não acompanha política de perto.

Já que citei Mario Hildebrandt arrisco também em dizer que o atual vereador do PSD possa mudar de partido e, caso Jovinão garanta sua vaga na esfera federal, ele pode inclusive coligar-se e quem sabe ser o Vice do Napoleão nas próximas eleições.

Mario é populista, assistencialista e evangélico, perfil similar ao de Jovino.

Há também o fato de ser o antigo secretário da antiga SEMASCRI, secretaria de imenso apelo popular que pode ter (hipoteticamente é claro) contribuído em sua última campanha para vereador.

Convenhamos, o quase desgastado e cansado Hildebrandt ganharia muito caso acabasse por ser vice do Sorriso. Ao menos deixaria de ser por algum tempo o saco de pancadas do “UFC Naatz”. Outra possibilidade, caso Marco Antonio (PSDB) ganhe no pleito estadual seja a de que Hildebrandt acabe sendo líder do governo na câmara.

Quanto ao PT, bem, existem duas estratégias e dois nomes distintos aqui, sim dois, pois Vanderlei me parece quase neutro na história. Adriano, o atual “Bom Moço” do PT de Blumenau que levanta várias bandeiras populares e visita semanalmente moradores de vários bairros auxiliando e “ajudando” no que pode e Jefferson Forest que consegue ser pior do que Naatz no quesito “Difamação”.

Acontece que Naatz tem certa “elegância” maquiavélica enquanto Forrest parece um “cachorro louco” latindo para todos que não gostam ou não concordam com o seu amado PT.

Convenhamos, quem ouve seus discursos e seu programa na rádio Nereu sabe muito bem que ele adora “descer o cacete” em várias figuras da cidade, não necessariamente porque discorde (será que alguém lembra que ele apoiou o Napo no segundo turno? (Reveja: https://www.youtube.com/watch?v=grDVgLbdMpo) mas porque é a tática descrita no manual petista.

O PT é expert em difamação, é sua tática preferida e histórica.

Se alguém fala mal do partido transforme o acusador em acusado, humilhe e difame o máximo possível para que perca a credibilidade (dialética erística pura).

Vocês conseguem ver então qual é o movimento feito por eles no tabuleiro? Adriano o bom moço e Forrest o difamador. A grande maioria dos blumenauenses não quer nem saber do PT no governo, sabendo disso talvez em 2016 Vanderlei venha como candidato apenas para “não deixar passar em branco” já que o PT anda com dificuldade em criar um candidato de peso.

Napoleão, bem, o que dizer?

Se o “Mister Smile” não fizer nenhum milagre em seu governo garanto que não haverá um segundo mandato.

Já ouviram falar no termo “os olhos maiores que a boca”? Pois é, até agora nem ponte na Rua Chile, nem ponte na Rua Itajaí nem nada e sinceramente duvido que saia tão cedo esta ponte no centro.

A margem esquerda foi uma piada, acabaram pagando mais que JPK(ainda não julgado) por conta da ação de Jefferson “Mad Dog” Forest. Garanto que ele deve ter usado o mesmo termo que JPK usou “certa vez” ao telefone quando disse “f#d&u”.

A licitação para as lombadas eletrônicas? Mais uma vez a justiça acaba com a brincadeira e o que era pra ter iniciado em janeiro acaba por se arrastar por vários meses. Pois é, aumento da taxa de lixo, do IPTU e nada em retorno à população. Inclusive esta mesma população é a que afirma que não se importaria em pagar uma tarifa de R$ 3,00 no transporte coletivo se ele fosse de qualidade e não uma propaganda ambulante de ferro velho.

Marco Antonio o atual líder do governo entra em mais saias justas do que provador de “butique de ilhota" por conta do(?) atual governo.

Ele recentemente deixou seu cargo na SEMUDES e voltou à câmara como (rufem os tambores) líder do governo. Fica aí a pergunta, valeu à pena? Claro que vale ou alguém acha que eles fazem algo pensando em perder? Ao menos Marco Antonio não foi assistencialista como foi seu antecessor na secretaria.

Lembra de um tal de Jean Kullmann?

Aquele moço simpático e humilde que achou que as últimas eleições municipais estavam “no papo”? Sim aquele deputado que não destinou nem um centavo sequer da sua verba para Blumenau e que com toda sua “simpatia” espera que Blumenau o apóie nas próximas eleições? Pois é, será que ele volta para a nova temporada de “The WalkingDead”?

Quanto aos outros vereadores, bem, alguns como dizem “tem a luz acesa, mas ninguém em casa”. Outros ficam no seu antigo jogo e outros ainda vão dar muito que falar, acreditem, tem para todos vocês em seu devido tempo. Ana Paula Lima e Décio Lima vão querer e ter suas fatias do bolo, como sempre.

Uns acusando aos outros de incompetência quando todos fizeram praticamente a mesma “caca”. Se Juntar tudo ninguém separa.

Quanto à população de Blumenau, estão todos de “saco cheio” do mesmo baralho que insistem em reutilizar. Dados viciados, cartas marcadas e políticos “clássicos”, ninguém mais agüenta.

Como diria Tiririca, “pior que ta não fica”, ou fica? Tudo é possível no reino da Blumenália.

EinProsit amigos e como diz a canção “JetztGeht's Los”, Lá vamos nós (outra vez).

PS: Quanto ao Sintraseb, que é o sindicato dos servidores de Blumenau só posso dizer que esse mesmo sindicato que muitas vezes já foi acusado de ser “pelego” (certamente injustamente) é na verdade massa de manobra do PT.

Me poupem, ano passado não deflagraram greve em prol dos servidores ( vão dizer que quem deflagra greve é servidor e não o sindicato), pois em uma reunião de representantes antes da data base de 2013 sua presidência pediu um “voto de confiança” ao governo do Napoleão recém empossado e que seria melhor “pensar em greve” na época do voto do PPA e deu no que deu, os servidores levaram uma ré.

Daí vão pra Gaspar apoiar a greve municipal, pode isso?

Será que estão fazendo com o sindicato gasparence um curso intensivo de “Grevista”, ou será que foram acalmar os ânimos, já que o governo de lá é PT?

Piada e mais piada. No facebook de um deles com as fotos do “apoio” do SINTRASEB ao movimento Gasparense há a seguinte Frase: “A nossa arma contra a opressão é nossa união e mobilização!!”

Opressão? Sério? Que opressão meus caros?

Vocês mesmos, do sindicato, oprimiram os trabalhadores públicos de Blumenau quando resolveram “pegar leve” em 2013 (Apoio do PT ao Napo lembra?).

O governo federal e o de Gaspar são dos Vermelhos, quer dizer então que há vermelhos oprimindo vermelhos ou será que eles ainda acham que estão na ditadura militar sendo oprimidos e perseguidos covardemente pelos monstros verdes da ditadura?

A ditadura militar acabou meus caros, hoje a situação SÃO VOCÊS!

Portanto cuidado ao cuspir pra cima, pois pode acontecer de cair na cara. Fica a dúvida, vão fazer o que pelos servidores este ano? O mesmo que fizeram em 2013? Ou será que por conta das eleições federais vão fazer os seus “protestos”?



A você leitor, que acredita que não havendo mudanças radicais nossos políticos vão parar de “Ficar atrás da mesa com a CUT na mão” só posso dizer, “Sabe de Nada, Inocente!”.


Segue de quebra o vídeo de Forest apoiando a Candidatura de Napoleão Bernardes.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

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Entretenimento - Aquecimento Para A 4ª Temporada De Game Of Thrones - Parte 4: – História, Ciências Políticas e Teologia


Qual é o marco zero do calendário de Westeros? Quando foi construída a Muralha? Quais religiões da série se assemelham às religiões do nosso mundo? Reze para os antigos e os novos deuses por iluminação e confira mais um capítulo do  aquecimento para a 4ª Temporada de Game of Thrones.


 Clique nos links e veja os artigos anteriores:

História


Ao longo dos 5 livros já lançados, George R. R.Martin vai aos poucos revelando detalhes sobre a História de Westeros e do mundo conhecido. São milhares de anos divididos em Eras, que moldaram os Sete Reinos e criaram a conjunção política do início da série/livros. Para marcar o tempo, assim como nas culturas da Terra temos marcos zeros para contar os anos, o calendário de Game of Thrones considera o desembarque de Aegon Targaryen em Westeros como ano zero, dessa forma, as siglas AA (antes de Aegon) e DA (Depois de Aegon) serão utilizadas na seguinte cronologia:

Era da Aurora (12.000 AA a 8.000 AA)
Um povo humano vindo de Essos, que ficaria conhecido como os Primeiros Homens, invade Westeros e entra em conflito com os Filhos da Floresta, espécie humanoide baixinha que vivia por lá. Por fim, as duas espécies selam um pacto que divide o continente entre eles, os Primeiros Homens passam a habitar as terras abertas e os Filhos da Floresta os pântanos e florestas (óbvio!). É importante mencionar que os Primeiros Homens assimilaram a religião dos Filhos da Floresta, a fé nos Deuses Antigos da Floresta.

Era do Heróis (8.000 AA a 6.000 AA)
Nesta era que ocorre a Longa Noite, um inverno que durou uma geração e trouxe a primeira invasão dos Outros a Westeros. Os Primeiros Homens e os Filhos da Floresta se uniram para combater essa ameaça, muitos padecem, mas os Outros são derrotados. Brandon Stark (O Construtor) é mencionado como construtor da Muralha, de Winterfell e se sagra como o primeiro Rei do Norte.

A invasão dos Ândalos (6.000 AA a 4.000 AA)
Outro povo humano vindo de Essos invade Westeros, os Ândalos, que tinham espadas de aço e armaduras sofisticadas, acabaram por exterminar boa parte dos Primeiros Homens, porém, em algumas localidades as duas culturas se misturaram. O norte continuou sendo basicamente constituído pela etnia dos Primeiros Homens, inclusive, mantiveram a religião dos Deuses Antigos da Floresta. No restante de Westeros a cultura ândala reinou suprema, sendo adotada a Fé dos Sete Deuses como religião da maioria dos reinos. O último território a ser conquistado foi as Ilhas de Ferro, após isso, Westeros se consolida como sete reinos sem uma unidade política central.

Ascensão e Queda de Valíria (4.000 AA a 100 AA)
Uma raça pacífica de criadores de ovelhas descobriu como adestrar dragões e forjou com sangue e fogo o Império Valiriano, numa península no litoral sul de Essos. Os Targaryen eram uma das famílias nobres de Valíria, que baseados na visão de uma criança deixaram sua terra natal e se estabelecem na ilha Pedra do Dragão, em Westeros. 12 anos após a parida dos Targaryen, Valíria é consumida por uma série de erupções vulcânicas, episódio que ficou conhecido como a Perdição de Valíria.

Ilustração sobre a Perdição de Valíria

 A Conquista de Westeros e a Dinastia Targaryen (0 DA a 281 DA)
Aegon Targaryen (O Conquistador) decidiu que era hora de erguer um novo império, deixou Pedra do Dragão e invadiu Westeros pela torrente da Água Negra, com um pequeno contingente de soldados e três dragões, um montado por ele e outros dois montados por suas irmãs/esposas. Os reinos foram sendo conquistados um a um. É claro que a medida que iam avançando, algumas casas de Westeros passavam para o lado dos Targaryen. As Casas Tully e Tyrell, por exemplo, ajudaram os Targaryen a dizimar seus antigos monarcas e acabaram sendo sagrados Senhores das Terras dos Rios e da Campina respectivamente. Já o norte, preferiu evitar uma batalha e Torrhen Stark, o último Rei do Norte, jurou vassalagem à Aegon, foi sagrado Senhor de Norte e ficou conhecido como o Rei que ajoelhou. O único território de Westeros que não foi conquistado pelos Targaryen foi Dorne, que foi anexado quase dois séculos depois através de um casamento.  Os Targaryen reinaram em Westeros até que Aerys II, o Rei Louco foi deposto durante a rebelião de Robert Baratheon, 17 anos antes do início da série.

Ciências Políticas


O sistema de governo de Westeros se assemelha muito ao feudalismo da Idade Média, a base do sistema está vigente desde a invasão dos Ândalos, sendo adotado pelas dinastias Targaryen e Baratheon.

Rei - A partir do Trono de Ferro em Porto Real reina supremo sobre Westeros, mas precisa lidar com o jogo político e o equilíbrio de forças e interesses entre as Grandes Casas.

Mão do Rei - Principal conselheiro e responsável por executar as ordens reais, além de ocupar o Trono de Ferro na ausência do Rei. “Preciso que você governe meu reino enquanto eu como, bebo e vadio até morrer” disse o Rei Robert Baratheon a Ned Stark ao nomeá-lo Mão do Rei.

Mãos do Rei

 Pequeno Conselho - Chefiado pelo Mão do Rei, tem a responsabilidade de lidar com pequenos assuntos e aconselhar o Rei nas mais variadas esferas. Outros membros são o Mestre da Moeda, o Mestre dos Sussurros, o Mestre dos Navios, o Mestre das Leis, o Comandante da Guarda Real, o Grande Meistre e o Regente (no caso do Rei ser menor de idade).

Guarda Real – Guarda pessoal do Rei e da família real, formada por sete cavaleiros que não podem possuir terras ou propriedades e não tem o direito de se casar.

Meistres – Ordem de eruditos que atuam como cientistas, médicos e conselheiros dos nobres de Westeros. Um conclave de arquimeistres elege o Grande Meistre que assessora o Rei e participa do Pequeno Conselho.

Senhores (Lords) – Vassalos ao Rei e suseranos em suas terras, atuam como se fossem senhores feudais, seus títulos são hereditários.

Cavaleiros – Tem o dever de proteger o seu Senhor, geralmente filhos não herdeiros de Casas nobres são sagrados cavaleiros, mas também é comum que plebeus ou criminosos receberem títulos de cavalaria.

Patrulha da Noite – Irmandade bélica fundada na Era dos Heróis, não está diretamente vinculada ao Rei ou à nobreza de Westeros. Sua missão é defender o reino dos homens dos invasores de além da Muralha. É uma ordem exclusivamente masculina, cujos membros se oferecem de forma voluntária, em muitos casos, é oferecida a um criminoso a escolha entre a morte ou se juntar à Patrulha da Noite (muitos escolhem a morte). Ao ingressar na irmandade, o patrulheiro faz um juramento abdicando de posses, terras, honra e assume o celibato (muitos quebram esse voto), após juramentado, o dever do patrulheiro para com a irmandade é para toda a vida, a deserção é punida com a morte.


Irmãos da Patrulha da Noite

Teologia


Várias religiões são praticadas por diferentes povos e etnias em todo o Mundo Conhecido, inclusive, uma das principais diferenças entre Game of Thrones e a Europa Medieval é que no universo da série há mais liberdade religiosa e a igreja não está tão ligada ao estado, apesar de algumas religiões estarem trabalhando para mudar isso. Martin se declara ateu e se analisarmos sua obra mais a fundo poderemos encontrar traços de sua postura questionadora.

Religiões de Westeros

Os Deuses Antigos da Floresta
Tipo: Panteísta
Símbolo: Rostos entalhados em troncos de represeiros.
Área de abrangência: Norte de Westeros.
Era a religião dos Filhos da Floresta e posteriormente adotada pelos Primeiros Homens, basicamente ligada à natureza, são incontáveis e inomináveis espíritos ou deuses presentes em cada árvore, rocha ou animal. Religião pacífica, sem clero, templos ou livro sagrado.

A Fé dos Sete
Tipo: Monoteísta
Símbolo: Estrela de sete pontas.
Área de Abrangência: Terras da Coroa, Vale de Arryn, Campina, Terras do Oeste, Terras Fluviais e Terras da Tempestade.
Religião que foi trazida pelos Ândalos durante sua conquista é dominante na maior parte de Westeros e possui forte influência política. Sua fé se baseia na adoração de um deus com sete faces, às vezes retratado como sete deuses, Pai, Mãe, Guerreiro, Donzela, Ferreiro, Velha e Estranho, claríssima referência à santíssima trindade do dogma católico, além disso, possui a figura do Alto Septão, chefe supremo da igreja assim como o Papa, e um livro sagrado denominado “Estrela de Sete Pontas”.

Interior do Septo de Baelor em Porto Real (Templo da Fé dos Sete)

O Deus Afogado
Tipo: Monoteísta
Símbolo: Mar
Área de Abrangência: Ilhas de Ferro
Religião que sobreviveu à invasão dos Ândalos, tem seus ritos e conceitos ligados ao mar e a navegação, no entanto, representa a natureza dos Homens de Ferro, segundo sua mitologia, o Deus Afogado criou os Homens de Ferro para saquear e estuprar. Um de seus ritos de passagem é o afogamento, no qual a pessoa precisa ser ressuscitada por massagem cardiopulmonar.

Religiões de Essos

O Grande Garanhão
Tipo: Politeísta
Símbolo: Cavalos
Área de Abrangência: Planície de Essos (Mar Dothraki)
Religião do povo Dothraki, são varias deidades cujo deus mais importante é o Grande Garanhão. Todos os rituais e costumes são relacionados aos cavalos, o que inclui obrigar mulheres grávidas a comer um coração de cavalo para dar força ao bebê.

O Grande Pastor
Tipo: Monoteísta
Símbolo: Carneiro
Área de Abrangência: Lhazar
Religião do pacífico povo de Lhazar, prega que o Grande Pastor criou todos os humanos para serem parte do mesmo rebanho, mesmo assim, há uma ala dos lhazarenos que pratica “magia de sangue”  contra seus inimigos.

O Senhor da Luz
Tipo: Monoteísta
Símbolo: Coração em chamas
Área de Abrangência: Cidades Livres, Baía dos Escravos, Asshai, entre os membros da Irmandade Sem Estandartes e uma ala dos seguidores e vassalos do Rei Stannis Baratheon.
Religião que prega a existência de um único e verdadeiro deus, R'hllor, o Senhor da Luz ou Deus Vermelho, seus seguidores estão entre os mais fanáticos, consideram todos aqueles que não o seguem como infiéis que adoram demônios disfarçados de falsos ídolos, além disso, acreditam que sua missão é espalhar a palavra do senhor da Luz pelo mundo, mesmo que utilizando a força. Aguardam pelo retorno de seu salvador, que irá combater a escuridão.

Melisandre de Asshai, sacerdotisa do Senhor da Luz / Daenerys Targaryen em ritual Dothraki

A noite é escura e cheia de terrores! Então olhe para dentro de seus pecados, proteja-se da escuridão e continue ligado no Todo dia Blumenau para a parte 5 deste aquecimento para a 4ª Temporada de Game of Thrones. Valar Morghulis!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

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Sociedade - A culpa é da vítima


Por Jeison Giovani Heiler / Blog Verborragio


Nesta última semana o assunto em todas as cavernas, rodas de conversa ao redor da fogueira, e em sessões de canibalismo era a divulgação da pesquisa do IPEA – Instituto de pesquisa econômica aplicada, que revelou o que pensa o brasileiro quando o assunto é a violência contra as mulheres, expresso na forma do estupro. Nada menos do que a esmagadora maioria, 65%, disse que a culpa é das mulheres, que usam roupas provocantes.

Uma pesquisa de um instituto sério como o IPEA, não pode ser desacreditada. Contudo, penso que faltou na análise imposta aos entrevistados, a consideração de outros possíveis “culpados” além, da própria vítima. A mulher, de acordo com a pesquisa, está suportando o estupro, e além disso, a culpa pelo crime. Como se ela fosse uma espécie de comparsa do estuprador.

Para dividir um pouco essa culpa, na verdade, o ideal seria que o entrevistado considerasse que a “culpa” mesmo pode ser atribuída aos seguintes atores:


a) Indústria têxtil e do vestuário – por ter lançado grifes de roupas “estupre-me-wear” visando unicamente o lucro sem atentar para o risco destas grifes de vestimenta.

b) Das Academias – por estimularem as mulheres a malharem até o ponto em que se tornam irresistíveis. A malhação em academia deveria visar somente a saúde, jamais a estética

c) Das nutricionistas – por indicarem dietas que transformam as mulheres em verdadeiras peças de filé mignon ambulantes, e que atuando com seus comparsas donos de acadêmica e médicos não permitirem que as mulheres engordem, deixando de ser atrativas para uma legião inteira de tarados de plantão.

d) Dos médicos – Por fazerem cirurgias plásticas e implantes de próteses artificiais que não permitem que as mulheres envelheçam, mantendo-as por um período maior na vitrine do consumo sexual, o que aumenta a demanda de tarados, estupradores e congêneres.

e) Da igreja – por ter cessado com as sessões públicas e privadas de tortura e fogueiras acessas com os corpos de pecadoras impuras que utilizam-se deste tipo de roupa para insinuar-se para o demônio enfeitiçando os indivíduos do sexo masculino, seres perfeitos por natureza.

f) Do governo por não obrigar a indústria a inserir advertências nas roupas, alimentos dietéticos, consultórios de cirurgia plástica, ou de nutricionistas, como aquelas que aparecem nos maços de cigarro ou em anúncios publicitários de bebidas alcoólicas. Nesse caso a grife de roupas provocantes, as acadêmicas, etc deveriam obrigatoriamente dar o seguinte aviso “Cuidado, ao consumir este produto você está afetando a libido incontrolável de tarados, estupradores, voyeurs, cães no cio, lobos, orangotangos e todas as demais espécimes de indivíduos macho-alfa” ou um aviso mais direto: “Advertência: Risco de estupro”.

O sarcasmo não é o meu forte. Nem a ironia. Só que é.

*Jeison Giovani Heiler (Doutorando em Ciência Política pela UNICAMP, Mestrado em Sociologia Política pela UFSC, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Previdenciário. Professor Universitário no Centro Universitário Católica de Santa Catarina, e na Faculdade Uniasselvi/Fameg. Membro Grupo de pesquisa em Política Brasileira UNICAMP – POLBRAS)




Crédito das Imagens:
1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Imagem: Reprodução

terça-feira, 1 de abril de 2014

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Entretenimento - Aquecimento Para A 4ª Temporada De Game Of Thrones - Parte 3: Geografia, Clima e Biologia


Qual é o tamanho de Westeros? O que é uma mantícora? Por que as estações são irregulares? Pegue sua corrente de Meistre e acompanhe a ciência fantástica de “As Crônicas de Gelo e Fogo” na parte 3 do aquecimento para a 4ª Temporada de Game of Thrones!

Yeah, Science! (Ops, acho que isso é de outra série)


Clique nos links e veja os artigos anteriores:

Geografia


O mundo conhecido e mapeado de “Game of Thrones” possui 3 continentes:

Westeros: É onde se desenrola a maior parte da trama, abriga os sete reinos que agora estão sob o domínio do Trono de Ferro em Porto Real, sua organização política é semelhante à Europa Medieval, inclusive, seu contorno até que lembra a Grã-Bretanha, porém, trata-se de uma extensão territorial muito maior, desde as Terras do Sempre Inverno, acima da Muralha, o que possivelmente seria a calota polar do planeta, até as terras áridas de Dorne, possivelmente perto da linha equatorial.

Essos: O maior continente conhecido, porém, com baixa densidade demográfica. Abriga uma variedade de povos, desde nômades como os Dothraki a habitantes de cidades exóticas como Qarth. Se Westeros se assemelha à Europa Medieval, Essos com certeza seria a África e a Ásia Central. O clima não é tão extremo como em Westeros, sendo subtropical ao sul e temperado a noroeste.

Sothoryos: Pouco se sabe sobre este continente, apenas sua parte setentrional é vagamente mencionada nos livros e é descrita como um lugar cheio de ruinas de grandes cidades, florestas e pântanos cheios de pestilências.

Os mapas existentes nas “Crônicas de Gelo e Fogo” não possuem escala, mas é possível fazer algumas estimativas com base em algum referencial, por exemplo, a muralha é descrita nos livros como uma obra de 100 léguas (482 quilômetros) de comprimento, então, podemos calcular que Westeros tem algo em torno de 6 mil quilômetros de norte a sul, para fins de comparação, a América do Sul possui 7.600 quilômetros da Terra do Fogo ao extremo norte da Venezuela.

O Mundo Conhecido

Então qual seria o tamanho do mundo onde Westeros se encontra? Existem verdadeiros tratados sobre isso na internet e a maioria dos estudiosos concorda em colocar o círculo ártico nas Terras do Sempre Inverno e a faixa equatorial entre a costa sul de Dorne e as Ilha do Verão. Isso resulta numa distância de 6.638 quilômetros entre esses dois pontos, enquanto na Terra, a distância é de 7.415 quilômetros.  Ou seja, o planeta fantástico de George R. R. Martin tem 89,51% do tamanho da Terra. Seguindo pela mesma linha de raciocínio, podemos calcular que o mapa do mundo conhecido tem 14.081 quilômetros de latitude e 9.253 quilômetros de longitude, resultando numa área de 130 milhões de quilômetros quadrados, que seria apenas 28,54% do planeta. Pensando dessa maneira, um grandioso plot twist seria se os Homens de Ferro descobrissem a “América” no sétimo livro!

Clima


Uma das características principais do mundo criado por Martin é a imprevisibilidade das estações. Quando a história começa está em curso um verão de quase uma década, mas como diz o lema dos Stark, “O Inverno está Chegando” e com ele vem a fome, a miséria e a escuridão. Segundo relatos descritos nos livros, após um longo verão vem um inverno maior ainda e já houve invernos que duraram uma geração. Como disse a Velha Ama ao Bran certa vez: “O que você sabe sobre o medo, minha doce criança do verão? O medo é para o inverno, quando a neve cai com trinta metros de profundidade e o vento gelado vem uivando do norte”.

Outono em Winterfell e Inverno na Muralha

Existem algumas teorias para explicar esse aspecto climático, uma delas seria a inclinação do eixo do planeta, que poderia ser variável e submeter vastas regiões a longos períodos com pouca ou nenhuma exposição solar, como até o momento o mundo conhecido é basicamente situado no hemisfério norte, não há como testar essa teoria, pois o hemisfério sul deveria ter um verão infernal enquanto o norte congela com a longa noite. Outra teoria que gosto bastante é a que diz que o planeta poderia ter uma órbita extremamente elíptica ou errante, realizando uma translação na qual se aproxime bastante do sol em alguns momentos e se distancie em outros. Bem, por enquanto apenas teorias, mas não acredito que Martin deva dar uma explicação científica para isso, afinal, toda fantasia que se preze deve ter alguns pontos que permanecem ocultos no misticismo, faz parte da mágica!

Biologia


As formas de vida presentes na saga são bastante exóticas, há criaturas que são inspiradas em seres bem conhecidos em diversas mitologias e também na literatura fantástica, como os dragões e krakens, por exemplo. Há outras criaturas, que apesar de certa inspiração mitológica ou de animais pré-históricos, são únicas do universo criado por Martin, como as mantícoras ou os Filhos da Floresta. Ao longo dos livros, vão sendo descritos animais, plantas, serem lendários ou mágicos que permeiam a história, não há comprovação de que todos existam, muitos são apenas mencionados em relatos e histórias, mas vale lembrar que no início da série/livros até os dragões eram dados como extintos ou meras lendas. Ah, esqueci de mencionar que também existem cachorros, gatos e cavalos (muitos cavalos!), mas acho que isso não importa tanto agora.

Humanoides

Filhos da Floresta: Criaturas mágicas com a estatura de uma criança humana, que habitaram Westeros antes dos Primeiros Homens. Eles preferiam viver em florestas profundas, pântanos e cavernas. São considerados extintos no início da saga.

Os Outros: Também conhecidos como Caminhantes Brancos são uma antiga raça mitológica dos tempos dos Primeiros Homens e dos Filhos da Floresta, apesar de registros históricos de sua existência, muitos acreditam que não passem de lenda, no entanto, já no prólogo do primeiro livro e na primeira sequência de cenas da série vemos que eles existem. Podemos associá-los a zumbis, pois não estão tecnicamente vivos, mas fica claro que eles possuem consciência e não apenas um instinto básico. Outra característica dos Caminhantes Brancos é que eles vêm com o frio e a neve (ou o frio e a neve vêm com eles), mais uma vez recorrendo às histórias da Velha Ama: “Naquela escuridão que os Caminhantes Brancos vieram pela primeira vez, eles varreram as cidades e reinos, montados em cavalos mortos, caçando com seus bandos pálidos de Aranhas de Gelo grandes como cães”.

Gigantes: Outra espécie considerada uma lenda, não vista a milhares de anos mesmo pelos Selvagens, mas que recentemente voltou a habitar as regiões a norte da Muralha, muitos gigantes foram incorporados ao exército do Povo Livre em sua marcha em direção ao sul.  

Wargs: Também chamados de Troca-peles, não são uma espécie em si, mas humanos que possuem a habilidade de entrar na mente de animais, perceber o mundo por meio de seus sentidos e controlar suas ações.

Gigantes, Caminhantes Brancos e suas obras de arte

Criaturas mágicas ou mitológicas

Krakens: Há marinheiros que contam histórias apavorantes sobre monstros com tentáculos enormes, inclusive, são o estandarte da Casa Greyjoy, entretanto, até o momento não há comprovação na obra de que realmente existam.

Hárpias: Símbolo do antigo Império Ghiscari e das cidades da Baía dos Escravos, também são aparentemente mitológicas, sendo que não há relatos de Hárpias vivas. Nas estátuas em Astapor, são retratadas com a cabeça e tronco de mulher e asas de um pássaro.

Outras criaturas mágicas ou seres mitológicos são Aranhas de Gelo, Sereias, Esfinges, Grumpkins e Snarks.

Fauna

Dragões: Apesar dos dragões de “Game of Thrones” terem alguma relação com a magia, optei por classifica-los como parte da fauna, afinal, são figuras bem conhecidas na cultura pop em geral, talvez originalmente inspirados por fósseis de dinossauros, inclusive, uma característica que os dragões de Martin e algumas espécies de dinossauro como o T-Rex partilham é o fato de que se tiverem comida em abundância nunca param de crescer. O maior dragão que se tem notícia foi Balerion, montado por Aegon Targaryen durante a Guerra da Conquista (quase 300 anos antes do início da série), há registros que ele viveu por 200 anos e podia abocanhar um mamute inteiro.

Lobos Gigantes: Símbolo da Casa Stark, acreditava-se que estavam extintos, pelo menos ao sul da Muralha, até que seis filhotes de Lobos Gigantes foram encontrados e adotados pelos filhos de Ned Stark. Martin se baseou numa espécie de lobo pré-histórica para criá-los, que podia chegar a 1,5 metros de altura, já os Lobos Gigantes são ainda maiores, adultos chegam ao tamanho de um cavalo.

Mantícoras: Uma mistura de escaravelho com escorpião, mas com o rosto parecido com o de um homem. Seu veneno é uma arma letal, uma mantícora foi utilizada pelos Imortais de Qarth num atentado contra a vida de Daenerys.

Corvos: Não são corvos comuns, funcionam como pombos-correios, porém muito mais eficientes e inteligentes. São treinados pela ordem dos Meistres em Vilavelha, inclusive, há uma espécie de corvos brancos que são utilizados para o único propósito de comunicar a toda Westeros as mudanças de estações.

Outros animais interessantes são o basilisco, o lagarto-leão, o gato-das-sombras, a zorse e o hrakkar.

Mantícora, Lobo Gigante (ainda filhote) e Dragões (bebê, criança e adolescente)

Assim como quando Martin estava escrevendo o 4º livro e percebeu que ficaria muito extenso e resolveu dividi-lo em dois, também terei de fazer isso com este artigo. Portanto, continue ligado no TdB e acompanhe a continuação desta pseudoenciclopédia científica de Gelo e Fogo, com estudos nas áreas de Teologia, História e Ciências Políticas.

Clique nos links e veja os artigos anteriores:
Parte 5 – Em breve

segunda-feira, 31 de março de 2014

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Política - Ponte Napoleônica - A lenda!


A nova ponde napoleônica está cada vez mais se transformando em lenda, já se passaram 15 meses de início de governo, a vaidade política e a desorganização imperam. Centenas de pessoas se reuniram no dia 17/03 em Blumenau para participar da audiência pública sobre a construção da nova ponte do centro. Por falta de estrutura e segurança, no entanto, o evento teve de ser suspenso. Estava um calor e com a chuva houve muitas goteiras, a água poderia inundar o auditório, ai teriam que construir outra ponte para eles passarem, então seria outra ponte, é muito para a cabeça do prefeito!

Porém não são as goteiras, ou as vaidades políticas, afinal foi promessa de campanha trocar o lugar da ponte nova, que vão impedir que esta ponte saia do papel, mas sim o que não dizem!

E o que é que não dizem?

Pois o primeiro projeto custava R$ 55 milhões e previa a ligação entre as ruas Rodolfo Freygang e Chile, mas foi substituído por um novo traçado, que vai custar R$ 30 milhões e deve ligar as ruas Itajaí e Paraguay.

A Secretaria de planejamento explica que, além de economia, a nova ponte vai agilizar o fluxo no trânsito, mas os moradores do bairro Ponta Aguda não concordam.

Alguém já se perguntou quanto é que vai custar os acessos da nova ponte napoleônica? Pois dizem que estão incluído no valor da nova ponte, será? Pois é só observar os tipos de acesso, comparados com a do outro projeto, provem, colocando números item por item, pois segundo fontes que não vou revelar o custo será de pelo menos 3 vezes o valor da ponte, pois tem as indenizações de terrenos, rebaixar a rua Itajaí, viadutos, além de outros itens que o outro projeto não tem. Isto eles não explicam, nem de onde sairá este dinheiro!

Esta administração deveria ganhar o premio de matemática!

Só vejo a imprensa falar dos transtornos da mudança do transito, não vejo falarem sobre os valores dos acessos a ponte, a não ser que a administração atual queira construir sem acessos, ai sim, ficaria linda a vista da curva do rio com uma ponte sem acesso, ia combinar com o prédio do clube Náutico. Nossa vista ficaria inesquecível!
 
Créditos das imagens: 
1ª, 2ª e 3ª Imagem: Reprodução

domingo, 30 de março de 2014

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Sociedade - País com herança maldita tende ao fracasso

Por Luiz Flávio Gomes
Jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Estou no professorLFG.com.br



Quatro são as instituições nucleares que determinam a prosperidade ou o fracasso dos países: (a) políticas (Estado/democracia), (b) econômicas (modelo de economia), (c) sociais (sociedade civil/incivil) e (d) jurídicas (respeito aos contratos e império da lei, que inclui o devido processo legal e proporcional) (Ferguson: 2013, p. 23 e ss.; Acemoglu/Robinson: 2012). Onde todas essas instituições funcionam bem (países com raízes históricas democráticas, fundados na dignidade da pessoa humana), as leis se inclinam para a sensatez e para a igualdade (equidade). Onde fracassam (países com origens colonialistas, extrativistas e classistas), as leis acabam sendo dominadas (muitas vezes) pelas castas dirigentes, em seu benefício.

Para bem entender o funcionamento das instituições, um dado relevante (mas não o único) é a história de cada país (colonialista ou não colonialista, particularmente).

Um exemplo: Nogales (Nogueiras) é dividida apenas por uma cerca: se se trata da mesma cidade, por que a parte norte, que fica no Arizona (EUA), é rica, enquanto a parte sul, que fica no México, é pobre? Por que a renda familiar média do norte é de mais de US$ 30 mil anuais, enquanto no sul não passa de US$ 10 mil? Por que no norte a grande maioria dos adolescentes estuda e a maioria dos adultos concluiu o ensino médio, enquanto no sul dá-se exatamente o contrário? Por que os habitantes do norte vivem mais que os do sul? Por que a criminalidade é bem menor no norte que no sul? Por que o regime democrático do norte é muito mais eficiente que o do sul? Por que a corrupção no norte é muito menor que no sul?

Inexistem diferenças geográficas, climáticas ou entre os tipos de doenças (os micróbios não estão impedidos de cruzar a fronteira); tampouco na capacidade das pessoas (uns netos de europeus, outros descendentes dos astecas); aliás, eles contam com a mesma cultura e ancestrais comuns. Onde está a diferença? Dentre outros fatores, na herança histórica de cada país (Acemoglu/Robinson: 2012, p. 6 e ss.).

Por que os EUA e o Reino Unido se enriqueceram (sobretudo nos séculos XIX e XX, com a Revolução Industrial) e a América Latina, por exemplo, nunca deixou de ser marcadamente pobre, ignorante, corrupta e violenta? Por que tanta diferença entre EUA e México (que é muito parecido com o Brasil em termos históricos, já que ambos foram conquistados pelos povos ibéricos)?

Sem prejuízo das críticas que podem ser feitas aos dois países prósperos citados (especialmente no que concerne às brutais desigualdades que ostentam, particularmente os EUA), não há como negar (como demonstram Acemoglu/Robinson: 2012, p. 3), que esse sucesso aconteceu “porque seus cidadãos [um dia] derrubaram as elites que controlavam o poder e criaram uma sociedade em que os direitos políticos eram distribuídos de maneira muito mais ampla, na qual o governo era responsável e tinha de responder aos cidadãos e onde a grande massa da população tinha condições de tirar vantagens das oportunidades econômicas”.

Acemoglu e Robinson (2012) afirmam que para se compreender porque há tanta desigualdade no mundo assim como entre os países temos que mergulhar no passado e estudar a dinâmica histórica de cada uma das sociedades. Alguns países contam com herança bendita, enquanto outros, com herança maldita (caso do Brasil e do México), onde funcionam muito mal as quatro instituições citadas, porque o predomínio passa a ser do capitalismo selvagem, não do capitalismo evoluído, distributivo e altamente civilizado (como na Noruega, Suécia, Suíça, Holanda, Austrália, Coreia do Sul etc.). 
 
 
Crédito das Imagens:
1ª, 2ª e 3ª Imagem: Reprodução
2ª Imagem: Cidade de Nogales